Pular para o conteúdo principal

ESTADO VIBRACIONAL - Pesquisas, Técnicas e Aplicações

Queridos amigos,
descobri recentemente na biblioteca da escola de medicinas orientais que frequento, este livro que explica como funciona nossa energia pessoal e evidência os fluxos bioenergéticos com o meio envolvente. Refere práticas para harmonizar a energia interior e práticas centrifugas e centrípetas, ora para harmonizar o exterior com a nossa energia, ora para absorver energias de algum local saudável.

Além disso explica muito bem a necessidade de tomar consciência de acordo com a sensibilidade, o veiculo de manifestação, a interpretação, a leitura energética... Porque é importante ter percepção aguçada e clara das próprias energias e das energias que atuam dentro do individuo mas que não lhe pertencem directamente. Qual a influência que os outros têm em nós? Principalmente aqueles que nos são mais próximos pelos laços do amor.

Há algum tempo que ando para escrever aqui sobre D1 e E1 porque creio que é possível expandir o âmbito deste tipo de desafios e experiências para além do simples facto duma pessoa verbalmente intrometer-se na nossa vida (D1). Consegui perceber que durante anos fui uma personalidade bastante influenciável e lutei inconscientemente contra interferências energéticas imperceptíveis naquela época. Atualmente no 4ºciclo de E1, mais consciente dessas invasões emocionais e mentais, a que todos estamos sujeitos, quer de outras pessoas, outros seres, locais, quer até de vidas passadas, vou aos poucos ganhando autodominio, aprendendo a gerir os desequilíbrios.

Recomendo leitura sem sobra de dúvida.
Beijo no vosso coração
Rute

Comentários

  1. Minha querida,

    Que espectáculo! Eu comprei este livro há semanas na Espiral!!!

    Ainda não o comecei a ler porque ainda tenho outros pela frente, mas o tema do Estado Vibracional apaixona-me verdadeiramente, não só pelo trabalho com as energias a nível terapêutico, mas também porque artisticamente eu sinto muito essas energias quando escrevo. Dito de outra forma, quando as energias fluem de uma forma intensa, eu sei que vem poema a caminho.

    Obrigado pela tua partilha!

    Milhares de beijos
    Jorge

    ResponderExcluir
  2. Que sintonia maravilhosa Jorge!
    Quem sabe não foi a tua influência que me fez olhar para o livro na estante da biblioteca, afinal nossas energias ainda devem estar conectadas apesar da distância e da pouca comunicação verbal :).
    Extraordinário! Quando leres vamos poder debater aqui os temas do livro, se for da tua vontade.
    Beijinhos a todos
    Rute

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Claro que sim, querida!

      Neste momento, ainda estou a ler o Fritjof Capra e ainda vai demorar porque o livro é denso e porque estou a ler outras coisas em simultâneo, mas mal comece a ler, começo a publicar aqui. Fica combinado!

      Penso que a Nanci Trivellato foi a autora de outro livro (que eu não li) chamado "Síndrome do Estrangeiro". Ela está ligada à IAC (International Academy of Conscienciology), bastante influenciada pelo ex-espírita e investigador das projecções da consciência Waldo Vieira.

      Milhares de beijos!
      Jorge

      Excluir
  3. Minha querida, Rute e meu querido, Jorge Vicente:
    Ainda outro dia, durante o Seminário, eu chamava a atenção de todos os seminaristas para a questão dos mistérios do autoconhecimento.
    O tema é assunto das primeiras lições dos cursos básicos, no entanto, sempre atual.
    E alertava para a influência das energias externas, como formadoras das nossas crenças de quem somos.
    Dizia eu que, nós julgamos ser o que os outros pensam que somos, e, assim, somos incapazes de ter uma identificação perfeita de quem realmente somos.
    Quando crianças, somos influenciados pelo que ouvimos dos pais, depois dos professores, mais tarde, já adultos, dos chefes e, por fim, do marido ou da mulher.
    Diante deste imbróglio de energias, acabamos confusos, sem ter a menor noção de quem, de fato, nós somos.
    Precisamos de anos de vida, ganhando maturidade e condições para nos autoanalisarmos, até chegarmos ao ponto em que nós nos reconhecemos como, realmente, somos, sem máscaras e sem medos de desagradar os outros.
    As energias se mesclam e interferem nas nossas, criando uma mistura que se parece conosco, por ser semelhante ao que se costuma dizer a nosso respeito, mas que não é aquilo que somos de verdade.
    Às vezes, temos dificuldade de separar o que os outros pensam do que o que somos de verdade.
    E o pior é que, as pessoas insistem em que estamos diferentes e já não somos mais quem éramos, quando, de fato, enfim fomos capazes de assumir o nosso verdadeiro "eu".
    Todos estamos conectados, não só nós humildes mestres da Numerologia da Alma, mas a humanidade inteira.
    E aí é que mora o perigo, com os mais fracos sofrendo as agressões violentas das energias dos mais fortes.
    Abraços.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  4. Querido Gilberto,
    é isso mesmo, no fundo seja pela perspectiva do contagio de crenças e cultura, seja pela perspectiva energética, estamos falando do mesmo. Embora haja influências energéticas que não interferem em nós ao ponto de mudar nossa crença mas alteram pontualmente o estado emocional. Falo no simples ato de passar o dia com uma amiga e ela ser uma pessoa pessimista, derrotista, ansiosa, medrosa. No fim do dia chegamos a casa, ficamos preocupados com tudo, olhando o amanhã de forma enevoada, quando antes, no dia anterior, enxergávamos a vida luminosa e descontraída.

    Ora isto é um dia e já somos adultos que conquistámos a individualidade além da família ou da sociedade porém as intromissões energéticas (D1) podem ainda ser um desafio muito grande. Ter autodominio (E1) será chegar a casa e perante a consciência que a energia daquela pessoa densificou a nossa, limpar a influência retomando nosso equilíbrio energético.

    Ou seja, ser líder de nós mesmos e não seguir a energia alheia inconscientemente. Falei-vos de um dia, mas acontece que se essa pessoa for próxima, não será apenas um dia que estaremos com ela. Dias e dias seguidos com a mesma companhia requerem mais autodominio. Resta analisar se estamos num ciclo de vida em que esse relacionamento constitui para nós um Desafio ou uma Experiência.

    É claro que dias e dias acompanhando a amiga também terá o efeito de mudar a energia da amiga. A permuta é bilateral porém convém perceber qual a energia mais forte nessa permuta e qual consegue se fixar no outro após a "separação" de cada um voltar ao seu mundo pessoal.
    Abraços
    Rute

    ResponderExcluir
  5. Olá amigos, permitam-me interferir.

    Isso se parece um pouco com aquela religião que não permite transfusão de sangue. Afinal tudo é energia buscando uma forma. E na luta para nos individualizar resistimos ao contágio das energias que julgamos não serem nossas. Queremos delinear claramente os territórios e indicar onde comeca o eu e onde começa você. E tudo que estiver fora deste círculo é interferência, pois pode transformar o meu eu.

    Então, que venham as interferências e permitam expandir meu ciclo pessoal para além das minhas crencas me fazendo enxergar melhor quem eu sou.

    Penso que as interferências somente são desafios porque as estranhamos, pois se aderimos se tornarão experiências maravilhosas e transformadoras...

    Abs

    ResponderExcluir
  6. Meu amigo, João Sérgio:
    Não pretendo misturar as interferências externas, boas ou más, não importa, que vão criando a nossa máscara persona, com as chamadas interferências, citadas nos D1.
    Sim, desde criança, a nossa personalidade vai se formando, à base de influências, e não de interferências.
    As interferências dos D1 não são formadoras da persona, mas submissões a que alguns se veem obrigados a admitir, por conta de heranças de vidas passadas.
    Esses D1 são efeitos de atitudes autoritárias, em vidas passadas, e que são punidas pela invasão, nesta vida, de energias controladoras ou, simplesmente, inibidoras, que nos levam a reagir e a rejeitar opiniões alheias.
    Estas são desafios de autocontrole, que precisamos aprender a ter, sem reações agressivas e rebeldes.
    Os D1 são exatamente isto, João Sérgio, testes para a nossa expansão de consciência, levando-nos a ouvir opiniões alheias contrárias e respeitá-las, sabendo, porém, tirar as nossas próprias conclusões.
    As máscaras que são introduzidas em nossa personalidade, ao longo da formação do nosso ego encarnado, são experiências, E1 e não desafios, que nos ensinam a vivenciar situações, a partir da visão de nossos líderes, dos quais, são os nossos pais os primeiros, e mais influentes.
    A eles se seguem, professores, esposa, marido, e por aí vai, sempre proporcionando-nos novas experiências.
    Estas influências são bem diferentes do que, tecnicamente, chamamos de interferências ou intromissões em nossa vida.
    Chega um certo momento em que, a mãe e o pai, que sempre nos disseram o que era certo ou errado, perdem o poder de controlar a nossa vontade ou as nossas verdades.
    Diz-se, então, que cessaram as influências, e a alma está transmitindo uma visão espiritual que amadurece a nossa personalidade, e nos liberta do cordão umbilical energético que nos prendia a pai e mãe.

    Acredito que devamos separar naturais influências das não saudáveis interferências, pois são aspectos diferentes de situações que podem se manifestar de forma semelhante.

    Abraços.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  7. Obridado Mestre.
    Entendi que se estão sinalizadas como Desafios é porque as interferencias nos incomodam e nos afetam, pois ainda nao sabemos lidar com elas de forma harmoniosa. Não temos um defesa bem estruturada capaz de rejeita-las ou simplesmente ignora-las se for o caso. Se algo interfere e eu compreendo o que está acontecendo e tenho minha firmeza pessoal, nao me incomodarei e nao reagirei de forma agressiva. Simplesmente irei lidar de forma harmoniosa sem perder meu equilibrio natural, certo ?

    ResponderExcluir
  8. Olá amigos,
    desculpem a ausência, não tenho conseguido vir aqui.
    João, quando falei em perceber nitidamente a que influencias estamos sujeitos não quis dizer que devemos nos isolar das energias. Mas sim ter consciência.
    Tal qual o Jorge mencionou, este livro está no âmbito da conscienciologia. No fundo vibração é consciência, se não nos autoconhecermos, se formos inconscientes daquilo que é a nossa essência facilmente andamos ao sabor das oscilações emocionais e mentais. Sendo influenciados pelos outros como ondas que desaguam em nós.

    Pegando naquele exemplo de novo, se eu conseguir passar a tarde com aquela amiga e não deixar que a energia negativa dela me influencie ao ponto de acinzentar minha vida, excelente! Estou consciente.
    Abraços
    Rute

    ResponderExcluir
  9. Amigo, João Sérgio:

    Entendo que é de fundamental importância separar aquelas influências benéficas, formadoras de nossa personalidade, das interferências e intromissões que nos incomodam, e que são desafios para o nosso crescimento espiritual.

    Diante disto, podemos chegar a duas definições distintas, segundo os conceitos numerológicos:
    INFLUÊNCIAS - conceitos introduzidos em nossa mente, por formadores de opinião, dentro do nosso processo de crescimento e amadurecimento, dentre os quais, destacamos PAIS, PARENTES, PROFESSORES, CHEFES, MARIDO, ESPOSA, e figuras públicas dignas de nossa admiração, pelo menos durante certo tempo.

    INTERFERÊNCIAS OU INTROMISSÕES - as posturas, as atitudes e as críticas e censuras, principalmente dos que amamos, e que muito nos incomodam, mas que temos dificuldade em lidar
    com elas, e que se tornam DESAFIOS a serem vencidos.

    Acho importante as definições, quando se trata de conceitos numerológicos, para que não nos confundamos com os sentidos de nossas afirmações.

    Acredito que todos nós estamos falando a mesma língua, mas, se não definirmos as duas afirmativas, pode criar confusão.

    Espero que esteja de acordo, João Sérgio, e que Jorge e Rute também estejam.
    Abraços.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  10. Mestre,
    E quando as críticas ou interferências já não nos incomodam, e mais ainda, produzem insights e aprendizados e aproveitamos para expandir nossa comprensao? O que elas se tornam?

    ResponderExcluir
  11. Meu amigo, João Sérgio:
    Os desafios não devem ser eternos, mas testes para que nós venhamos a aprender lições de vida.
    Quando os desafios não mais nos incomodam, eles se tornam, enfim, páginas viradas. Se forem os 3 primeiros desafios, ainda existe um último a ser vencido.
    Quando se trata do último, os testes se encerraram.

    Abraço.
    Gilberto.

    ResponderExcluir
  12. Entendi melhor agora mestre,
    Acho que já tenho consciência do último mais ainda está latente.
    Abs

    ResponderExcluir
  13. Estimados,

    Que espetacular tema!

    Inspirada por vocês, escrevi agorinha um post aqui:
    http://conciliodemestres.blogspot.com/2019/03/a-vibracao-do-nosso-ser.html

    Abraço fraterno,
    Silvia

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

FALANDO SOBRE OS NÚMEROS DEZ, VINTE E TRINTA À LUZ DA NUMEROLOGIA DA ALMA

Trabalho de encerramento do Curso de Mestrado em Numerologia da Alma ano 2023 do Projeto Escola Gilberto Gonçalves. Avelino Luz Machado  15/12/2023 ‘’Vocês ao final do curso vão precisar apresentar um trabalho escrito e o tema ficará à escolha de cada um’’, disse nosso mestre na última reunião online que tivemos em um início de noite de um domingo. Desde aquele momento, a cabeça já começou a fervilhar tentando encontrar um assunto que pudesse ser interessante entre tantos outros possíveis. De manhã, tarde, noite e até acho que dormindo, ficava remoendo, pensando sobre o que falar. De repente surgiu uma ideia – ‘’por que não falar sobre os números terminados em zero?’’ Continuei pensando na possibilidade e resolvi consultar meu mestre para saber sua opinião. ‘’É uma boa ideia’’, respondeu ele. Fiquei pensando na sua resposta - um tanto lacônica. Será que representava um sim ou um não? Na minha cabeça essa ideia já estava plantada e começava a germinar. Falei comigo mesmo: ‘’vou em frent

POR QUEM OS SINOS DOBRAM? - TOQUE DO AMANHECER

Eu tenho mais de 70 anos. nasci numa época em que a classe média sustentava o diálogo entre ricos e pobres.  Uma classe média não tão rica a viver de renda, nem tão pobre a depender de bolsa família. Esta bolsa ainda não existia, talvez ela fosse aquele auxílio que saía da classe média para ajudar o pobre a sobreviver.  Os tempos mudaram, os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres.  Inflação e planos econômicos. Revolução, torturas e assassinatos, Diretas já e paciência pra esperar. Expansão econômica e PT a governar.  Mudanças se sucedendo, os ricos ambicionando mais, os pobres conformados com o menos que tinham. A classe rica se apossando das riquezas e acusando os pobres de preguiça, malandragem e ignorância. Com o governo FHC, o abismo aumenta, a classe média se atrofia.  Privatizações danosas para a nação, enriquecendo banqueiros e desvalorizando o trabalho, em favor das  especulações em bolsas de valores. Por trás, as intervenções do FMI, com a expansão

NEM TODO FILÓSOFO É UM MESTRE, MAS TODO MESTRE É UM FILÓSOFO

Por Gilberto Gonçalves Estava eu a filosofar sobre os nossos mestres da Numerologia da Alma e o futuro da humanidade com tamanha escassez de mestres. A questão a ser debatida, sob o aspecto filosófico, seria o que se pode esperar da humanidade e o que seria a contribuição de cada um nessa projeção futurista. A visão filosófica não poderia ser pior, perante um mundo tão distante dos mais nobres princípios de ética e moral. Estes dois aspectos do caráter humano, ética e moral, eram temas filosóficos relevantes, entre os discípulos de Pitágoras, na Escola Iniciática de Crotona. A inteligência e, até mesmo, a vidência não se sobrepunham aos valores do caráter humano.  Pitágoras reprovou certos pretendentes a ingressar na sua Escola, por considerá-los com caráter duvidoso.  Quando paramos para analisar o mundo contemporâneo, e nos pomos a filosofar, somos levados a concluir que poucos, muito poucos, seriam aprovados por Pitágoras. Se fossem consultá-lo sobre o mundo eletrônico e au