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AFINAL, QUEM SOMOS?

De repente, a Numerologia da Alma me concede o direito de me conhecer por dentro, quando, antes, eu só me conhecia por fora.
Eu afirmava que era assim e assado, convencia a todos e acabava por me convencer.
Eu aprendi com os meus pais o que eles queriam que eu fosse, e era parte da educação, o filho se tornar uma aprovação prática do que a família pensava.
O tempo passa, e, com ele, passam os mitos da infância, as fantasias da adolescência, as rebeldias da juventude e nos tornamos imagem 
 da perfeição, exaltada pela família e pela religião.
O destino se rebela com os falsos conceitos, e nos sublevamos com os formadores de nossa opinião.
No início, timidamente, começamos a contrariar as falsas verdades incutidas em nossa mente, e surgem os desafios 1, que provocam a sensação de ingratidão com os pais e parentes.
O remorso com a negação dos ensinamentos maternos e paternos, faz-nos ingratos e traidores. 
Assusta-nos a possibilidade de um rompimento com as tradições da família, o que nos parece pura ingratidão. 
Um dia, a libertação, o sentimento de independência, a conquista do eu libertário, sem que se faça necessária uma revolução.
Os desafios 1 vão, aos poucos, desaparecendo na fumaça do tempo e na autoestima da expansão de consciência.
Eu sou o que sou, e não o que eu pensava ser. 
Abro o meu mapa, e reconheço o momento da vida, o fim de ciclo.
Abre-se a tela mental, e me percebo autêntico, surgindo do nada e me impondo em tudo.
Sem medo de rompimentos, sem alimentar inseguranças e convicto de quem sou, passo a lidar com as discordâncias, sem considerá-las má criação ou desrespeito à família. 
Há quem estranhe, e afirme, jamais ter passado por isto.
Não generalizem, pois, esses desafios não são de todos, mas, só dos que possuem desafios 1.  
Quase sempre, estão relacionados ao karma 14, quando as famílias foram abandonadas, os filhos, rejeitados e as aventuras e paixões se sobrepondo ao amor a pais e filhos. 
Os desafios não são iguais para todos, cada qual tem o seu início.
As influências exteriores afetam o nosso eu, mas só para os que são influenciáveis. 
Todo mundo não existe, para os que são conscientes  de quem são.
Na época de Pitágoras, ele compunha os Tratados de Vibração de Energia, utilizando os conhecimentos numerológicos aprendidos com os egípcios, entre os essênios.






 

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