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O líder e o mestre


Ser uma referencia exige uma atitude ativa, em forma de expressão.  E uma atitude passiva em forma de observação para aprender com os erros e feedback.

Ao  tomar uma iniciativa criamos uma provocação que vai incomodar e produzir criticas.

Uma mensagem clara e direta, mesmo que positiva e motivadora, pode gerar muita resistência por incomodar aquele que discorda, ou mesmo quem não deseja sair da sua zona de conforto.

Uma mensagem subliminar não desperta a compreensão imediata da maioria, mas fica no inconsciente, como uma semente que pode abrir caminho para muitas outras ate que possa provocar percepção.

Ao mestre cabe este papel de introduzir as ideias de forma homeopática porque ele tem um grupo que segue seus ensinamentos de forma cadenciada.

Ao líder cabe o papel de provocador, pois na maioria das vezes ele tem apenas uma oportunidade de interferir no contexto e provocar reações para gerar mudanças.

O mestre será amado pela beleza e sensibilidade de suas palavras, mas pouco compreendido.  A maioria dos discípulos está tão encantada com o carteiro que esquecem de ler a carta que ele trouxe, que embora seja bela e perfumada,  muitas vezes traz uma notícia difícil.

O líder poderá será odiado pela maioria que se sente incomodada, mas admirado pelos poucos que compreendam a essência da mensagem.

Estes estão dispostos a aderir,  porque olham a mensagem antes de olhar para o carteiro.

O mestre sempre  sabe fazer o papel firme e provocador do líder quando necessario, com a devida ternura.

Mas o líder nem sempre pode agir como um mestre pois ainda não possui sua sabedoria e sensibidade.

E seria tolice ele tentar agir como tal, até porque nem todos estão preparados para o mestre e o mundo ainda precisa muito de líderes.

João Sergio

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